O Processo Cognitivo - Parte 2

Prof. Alejandro Knaesel Arrabal

Obra de Salvador Dali (The Great Paranoiac, 1936)
Na primeira parte deste estudo foi abordada a relação entre cognição e percepção sensorial. A realidade que conhecemos resulta das experiências cognitivas, dos estímulos sensoriais obtidos e consequentemente interpretados no cérebro. Por meio do raciocínio, empregados os resultados destas experiências em nossos juízos de valoração.

A visão é um dos sentidos mais sujeitos a variações de interpretação. Seguem mais alguns exemplos destas variações, popularmente conhecidas como “ilusões de ótica".

Checkershadow Illusion
O desenho abaixo foi criado por Edward H. Adelson. É um ótimo exemplo de como é possível ser “enganado pelos próprios olhos”. Observe com atenção os quadrados indicados pelas letras “A” e “B”. Creio que é fácil concluir (assim como eu conclui também) que o quadrado indicado pela letra “B” está em um tom de cinza mais claro que o quadrado da letra “A” correto? Bom, estamos errados. Ambos tem a mesma tonalidade de cinza. Para ver uma imagem que prova esta afirmação, veja este vídeo.
Fonte: Perceptual Science Group - MIT

Illusions of Light
A imagem abaixo foi criada por Beau Lotto e também é um ótimo exemplo de ilusão visual. Observe que o quadrado do centro da parte superior do cubo e o quadrado do centro da lateral. Parecem ter tons de marrom bem distintos correto? Mais uma vez estamos enganados. As cores são idênticas. A prova esta aqui.

Fonte: Lottolab
Veja também a palestra de Beau Lotto na TED. “Os jogos de cores de Beau Lotto vão embaralhar a sua visão, mas também destacam o que você normalmente não consegue ver: como o seu cérebro funciona. Essa divertida visão em primeira mão de nosso sentido de visão revela como a evolução molda sua visão e sua percepção do mundo".


Fonte: TED Ideas worth spreading


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3 de janeiro de 2011

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