"Nenhum pesquisador consegue mais ler todos os artigos científicos que são publicados em sua área de especialização. Mas as máquinas conseguem. E elas já começaram a fazer descobertas por contra própria graças à mineração de dados - mais especificamente, da mineração na literatura científica. A primeira descoberta científica feita por um robô foi anunciada em 2009.
Desta vez um supercomputador classe Watson, da IBM, fornecido à Universidade de Baylor, nos Estados Unidos, leu 100.000 artigos em 2 horas e descobriu escondidas nos dados informações completamente novas no campo da biologia. Chamado KnIT (Knowledge Integration Toolkit), o supercomputador é um de um conjunto crescente de equipamentos que estão tentando tirar o máximo proveito das pesquisas científicas - sem ajuda dos cientistas.
O programa que roda no KnIT não lê os artigos como um cientista o faria - isso levaria uma vida. Em vez disso, ele varreu os textos em busca de informações sobre uma proteína chamada p53 e de uma classe de enzimas que podem interagir com ela, chamadas quinases. Também conhecida como "a guardiã do genoma", a p53 suprime tumores em seres humanos.
Para validar os algoritmos, o sistema analisou inicialmente artigos publicados até 2003. Nessa literatura ele identificou sete das nove quinases que seriam descobertas ao longo dos 10 anos seguintes. Mais importante, ele também descobriu o que pareciam ser duas quinases p53 desconhecidas para a ciência. Exames laboratoriais preliminares feitos a seguir confirmaram as conclusões, embora a equipe ainda pretenda repetir os experimentos para ter certeza."
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