Devo utilizar abreviações em latim ao indicar fontes?

O emprego de abreviações derivadas do latim é uma tradição na redação de textos científicos. Op. cit. (opus citatum – obra citada), id. (idem – mesmo autor), ibid. (ibidem – mesma obra) são algumas das reduções encontradas frequentemente. Contudo, a sua utilização não é (e creio que nunca foi) uma prática absolutamente obrigatória.
Ao tratar das “notas de referência” Associação Brasileira de Normas Técnicas (2002, p. 5) estabelece que “[...] A primeira citação de uma obra, em nota de rodapé, deve ter sua referência completa [...] as subsequentes citações da mesma obra podem ser referenciadas de forma abreviada [...]” É bom destacar que o emprego e regras para abreviação de palavras ou expressões é anterior a ABNT. 
No universo da literatura técnico-científica, a maioria das abreviaturas usadas é em latim. No site “Origem da Palavra” há um conteúdo muito interessante sobre o assunto. Destaco uma breve passagem, embora recomende a leitura integral do texto: “A maioria [das abreviaturas] é em Latim, e há duas razões para isso: uma, que foram instituídas quando o Latim era o idioma geral da cultura; outra, para não haver briga de abreviaturas entre países de idiomas diferentes.” (CONVERSAS, 2005) 
Prof. Alejandro Knaesel Arrabal

REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR. 10520: informação e documentação – citações em documentos – apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
CONVERSAS com meu Avô: abreviaturas. Origem da Palavra, 27. Jul. 2005. Disponível em: <http://origemdapalavra.com.br/palavras/citar>. Acesso em: 6 jul. 2012.
Obs: para quem não entendeu o "trocadilho" da gravura desta postagem, veja este vídeo.

7 de julho de 2012

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