Propor um conceito é sempre uma tarefa complexa, principalmente quando são abordadas questões sociais e comportamentais. Na ciência, as imagens em si não representam conceitos, mas no universo Cosplay, a caracterização imagética de personagens da cultura mundial pode revelar vários sentidos sob distintos olhares. Mesmo que o grande público considere o Cosplay sinônimo de diversão e fetiche, há estudantes universitários que optaram por realizar estudos científicos sobre o assunto.
No cenário acadêmico da psicologia social, Carolina Furukawa do Rio de Janeiro escreveu uma dissertação de mestrado sob o título “’Cosplay: identidades na hipermodernidade” (UERJ). A partir do olhar da antropologia social, Claudia Pedro Winterstein de São Carlos dissertou sobre “Mangás e Animes: sociabilidade entre Cosplayers e Otakus” (UFSCar). Na ótica da comunicação e linguagem, Neliffer Horny Salvatierra de Curitiba escreveu a dissertação “’Dos sistemas virtuais para as ruas’ uma construção de culturas juvenis dentro do universo Cosplay de Curitiba” (UTP).
Para olhares acadêmicos mais seletivos e conservadores pode parecer difícil estabelecer um diálogo entre o lúdico e o científico. É claro que esta relação nem sempre é fácil, mas ela é possível e necessária.
Fica a dica ;)
Prof Alejandro Knaesel Arrabal
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