Formas de autonomia da ciência

Tipo:
Artigo publicado em revista científica
Scientiae Studia - ISSN 1678-3166 
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Título:
Formas de autonomia da ciência

Autores:
OLIVEIRA, Marcos Barbosa de (Lattes)

Resumo:
"Na primeira parte deste ensaio, distinguimos três formas que a autonomia da ciência assume ao longo de sua história: a galileana, a vannevariana e a neoliberal. A galileana foi reivindicada por Galileu em seu conflito com a Igreja Católica. O termo 'vannevariana' vem de Vannevar Bush, responsável pelo relatório Science, the endless frontier, que teve um papel fundamental na conformação das práticas científicas no período pós Segunda Guerra. A autonomia vannevariana diz respeito aos rumos da pesquisa científica. A autonomia neoliberal consiste na liberdade de cada cientista procurar financiamento para as pesquisas que deseja realizar em qualquer fonte, pública ou privada, tendo em vista apenas seu auto-interesse (intelectual e/ou econômico). Na segunda parte do ensaio, utilizamos o arcabouço conceitual e histórico proporcionado por essas distinções para discutir a questão: que forma de autonomia deve ser reivindicada pela ciência nos dias de hoje? O procedimento consiste em determinar, para cada uma das três formas, o que deve ser mantido e o que deve ser abandonado. A conclusão a que se chega é a de que a autonomia neoliberal deve ser descartada, a vannevariana restringida, e a galileana preservada."

Palavras chave:
Autonomia da ciência. Galileu. Serendipidade. Neoliberalismo. Mercantilização. Inovação. Responsabilidade social da ciência. Éthos científico. Merton. Conflito de interesses.

Link para o texto completo:
http://www.scielo.br/pdf/ss/v9n3/v9n3a05.pdf

Referência:
OLIVEIRA, Marcos Barbosa deFormas de autonomia da ciênciaScientiae Studia, v. 9, n. 3, p. 527-561, 2011. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S1678-31662011000300005>. Acesso em: 15 jan. 20134.

16 de janeiro de 2014

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